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sábado, 9 de abril de 2011

A oração do horto II



O crespúsculo começava a cair sobre o céu claro. Apesar do sol radioso da tarde a iluminar a paisagem, soprava o vento em rajadas muito frias.
Daí a alguns instantes, o Mestre e os três companheiros alcançavam o monte povoado de árvores frondosas que convidavam ao pensamento comtemplativo.
acomodando os discípulos em bancos naturais que as ervas do caminho se incumbiam de adornar, falou-lhes o Mestre, em tom sereno e resoluto:



- Esta é a minha derradeira hora convosco! Orai e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!
Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, João e Tiago estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam.



Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações. Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou:
-Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.
Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração.
Passados alguns minutos, acordavam, ouvindo o Mestre que lhes observava:
- despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo, um minuto?
João e os companheiros esfregaram os olhos, recolhecendo a própria falta. Então,


Jesus, cujo olhar parecia iluminado por estranho fulgor, lhes contou que fora visitado por um anjo de Deus, que o confortara para o martírio supremo.
Mais uma vez, Jesus pediu que orassem com o coração e se afastou.
contudo, os discípulos, insensivelmente, cedendo aos imperatrivos do corpo e olvidando as necessidades do espírito, de novo adormeceram em meio da meditação. despertaram com o Mestre a lhes repetir:
-Não conseguistes, então, orar comigo?



A paisagem desolada de Jerusalém mergulhava na sombra.
Antes, porém, que pudessem justificar de novo a sua falta, um grupo de soldados e populares aproximou-se, vindo Judas à frente.
O filho de Iscariotes avançou e depôs na fronte do Mestre o beijo combinado, ao passo que Jesus sem denotar nenhuma fraqueza e deixando a lição de sua coragem e de seu afeto aos companheiros, perguntou:
- Amigo, a que vieste?
Sua interrogação, todavia, não recebeu qualquer resposta. Os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar.

Do livro Boa Nova/Francisco Cândido Xavier






Essa passagem me faz refletir o quanto precisamos, às vezes,nos esforçar para fazer uma oração bem feita, sem nos perdermos nas palavras do Pai Nosso;muitas vezes o sono, o cansaço, faz com que nos deitemos sem orarmos.
Para mim, fica o quanto preciso me esforçar para sempre lembrar de Deus e Jesus agradecendo o dia e a noite e vigiar com Jesus os meus pensamentos
Mas, se Jesus, pediu-nos para orarmos e vigiarmos com Ele precisamos nos esforçar, pois, a nossa estadia na Terra requer muita vigilância e oração para vencermos as nossas dificuldades materiais e morais.





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