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domingo, 1 de maio de 2016

SOBRE A MEDIUNIDADE

Divaldo Franco no Centro Espírita Caminho da Redenção
30 de abril de 2016
Salvador/BA
Na palestra pública realizada no Centro Espírita Caminho da Redenção, às 20h00min, Divaldo Franco, servidor incansável, abordou aspectos da mediunidade, sua incidência na história da humanidade, seus efeitos e a preparação e o comportamento dos médiuns para bem exercer essa faculdade de ordem paranormal.
Cada criatura humana deve conscientizar-se de que deve trabalhar para a construção de um mundo melhor, servindo com coragem aos seus semelhantes. Para tal apoiou-se na sentença de Gabriela Mistral, poetisa chilena, Prêmio Nobre de Literatura, que afirmava: Aquele que ainda não aprendeu a servir, não aprendeu a viver. Quem aprendeu a servir, destacou o orador de escol, é feliz, o seu estado é de felicidade.
Para corroborar que a mediunidade está presente em a criatura humana, como faculdade, apresentou dois fatos. O primeiro, envolvendo o Papa Pio VII, que estando no Vaticano reunido com alguns cardeais, e distante dos fatos a mais de 750 km, descreveu o final da Batalha de Lepanto (07 de outubro de 1571), quando a armada comandada por Dom Juan de Áustria derrotou os Mouros, em memorável batalha naval. De imediato o fato não recebeu crédito, e os cardeais atribuíram tal descrição a um momento de desequilíbrio do Papa Pio VII, pela sua avançada idade. Somente dez dias após, a notícia chegou ao Vaticano, confirmando exatamente a visão a distância, uma particularidade da mediunidade, descrita pelo Pontífice, entrando o fato para a história da Igreja.
O segundo fato, com a mediunidade de bilocação, foi protagonizado por Santo Antonio de Pádua, que estando em Pádova-Itália, esteve presente no julgamento de seu pai em Lisboa-Portugal, testemunhando pela sua inocência e apontando o verdadeiro criminoso que estava presente no local do julgamento. A presença de Santo Antonio de Pádua foi testemunhada em ambas as cidades.
Explicando o fenômeno mediúnico, Divaldo falou sobre as funções do perispírito no intercâmbio com os seres incorpóreos, sobre o resgate de débitos para com a Lei Divina, afirmando que todo o bem que se faça possui o poder de anular o mal que se fez. É necessário, frisou, que o bem se sobreponha ao mal, anulando-o. Cada indivíduo é o resultado do que tenha feito, ou deixado de fazer, isto é, o resultado da causalidade. Todos possuem aptidões que precisam ser desenvolvidas, pois que elas se encontram em gérmen. Essas potencialidades se encontram adormecidas, haja vista que cada ser humano é uma emanação do psiquismo divino. Segundo estudos do Dr. Dean Hamer, geneticista americano, há no homem um gene divino, fato que o levou a afirmar que cada indivíduo é a configuração de Deus, todos possuem essa essência divina.
Para encontrar a plenitude, disse o orador por excelência, é necessário que cada um se conheça, aprofundando esse autoconhecimento sempre. A mediunidade não possui nada de fantástico, mas é uma ocorrência normal. Todos são médiuns. As gradações da faculdade mediúnica são diferentes para cada indivíduo, assim como há gradações de inteligência. As tendências mediúnicas vão se desenvolvendo através das reencarnações sucessivas. A mediunidade se apresenta em três fases: a lúcida, ou consciente; a semiconsciente; e a sonambúlica, ou inconsciente. O médium, ao longo da vida, pode passar pelas três fases. Todo ser humano é um aprendiz da mediunidade.
Agregando maiores e pormenorizadas informações, Divaldo Franco leu uma mensagem de Joanna de Ângelis, e por ele psicografada na reunião mediúnica do dia 27 de abril de 2016, no Centro Espírito Caminho da Redenção, com o título “Em serviço Mediúnico”.
Em linhas gerais, a mensagem afirma que a mediunidade é um instrumento delicado, e ao mesmo tempo forte; que não se é médium durante algum tempo, mas sempre; que o médium deve aprender a utilizá-la em alto nível moral e ético; o mecanismo da mediunidade está sempre ativado; a mediunidade é uma bênção e se constitui em o sexto sentido; é uma concessão de ordem divina para a elevação espiritual do médium; o exercício da mediunidade deve contribuir para a mudança de atitudes morais e intelectuais; é, também, um lenitivo aos sofredores, pois que sendo amados, se sentem aliviados em suas dores; é incentivo para a transformação moral.
Finalizando essa verdadeira aula sobre mediunidade, Divaldo Franco recomendou o estudo de O Livro dos Médiuns, e da obra Técnica da Mediunidade, de Carlos Torres Pastorino.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke





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